Quem já anda de moto de 150 a 160 cilindradas sabe que cada detalhe conta. E olha, não é exagero dizer que ajustar direitinho cada componente faz toda a diferença para o desempenho, a segurança e a vida útil da moto. No meio de tanta coisa pra prestar atenção, um item que muita gente acaba deixando de lado, mas que faz toda a diferença, é a pressão dos pneus.
Se a sua parceira é uma Honda Titan 160, por exemplo, você já deve ter notado que ela pede cuidados específicos por causa do peso e da potência. O manual do proprietário até mostra que, dependendo se você vai sozinho ou com garupa, a calibragem muda. E isso mexe com tudo: da aderência em curvas até o consumo de combustível.
Neste guia, você vai encontrar:
- Como a potência do motor tem tudo a ver com a calibragem dos pneus
- Por que os modelos mais vendidos acabam virando referência pra toda a categoria
- O quanto uma calibragem certinha pode prolongar a vida dos componentes da moto
Trazemos informações técnicas validadas e exemplos práticos, tudo pra transformar aquela “verificadinha rápida” em uma estratégia real de manutenção preventiva. Depois de entender esses detalhes, sair pra rua ou estrada fica bem mais tranquilo.
À Calibragem de Pneus para Motos
A pressão dos pneus é determinante pra estabilidade e resposta da moto. Ela é medida em PSI (libras por polegada quadrada) e, quando está no ponto, faz seu veículo aderir melhor ao asfalto e evita aquele desgaste estranho dos pneus.
Muita gente esquece de conferir a calibragem, achando que só precisa olhar depois de um buraco ou viagem longa. Mas não é bem assim. Só o calor do dia a dia e até o peso do tanque cheio já alteram a pressão ideal.
Deixar os pneus calibrados traz benefícios que dá pra sentir logo de cara: curva mais segura, freio respondendo melhor e o motor trabalhando sem esforço extra. E com essa quantidade de buraco e desnível que a gente vê nas ruas do Brasil, calibrar direitinho é um baita reforço pra segurança.
Tem dois jeitos de encarar isso: a calibragem pontual, que resolve aquela necessidade do momento, e o acompanhamento contínuo, que vai prevenindo problemas antes que eles apareçam. Detalhes como peso extra, estilo de pilotagem e até o chão da garagem podem mudar a frequência dessa revisão.
Quando você entende esses detalhes, fica bem mais fácil adaptar sua moto pra cada situação. O próximo passo é colocar essa rotina em prática.
Importância da Calibragem Correta dos Pneus
Segurança e desempenho começam no ponto de contato do pneu com o chão. Com a calibragem certa, cerca de 95% da superfície da banda de rodagem fica em contato total com o asfalto. Isso faz diferença tanto nas curvas fechadas quanto em frenagens fortes, reduzindo o risco de derrapagem.
Quem mantém a calibragem em dia chega a economizar até 5% de combustível nos trajetos urbanos. Sabe por quê? Porque o pneu cheio diminui a resistência ao rolamento, então o motor trabalha menos. Agora, se o pneu está murcho, o consumo pode aumentar até 15%.
Se a pressão estiver errada, o pneu gasta mais rápido. Se faltar ar, as laterais sofrem mais; se sobrar, o peso fica concentrado no meio, e o pneu dura menos. Ou seja, calibrando errado, você gasta mais com troca de pneu do que precisava.
No dia a dia, seja desviando de buraco ou freando na chuva, essa precisão faz diferença real. Estudos mostram que motos com pressão certa ficam até 30% mais estáveis em manobras de emergência. E, convenhamos, esse tipo de margem pode salvar o dia.
Passo a Passo: Calibragem pneu start 160
Ajustar os pneus direitinho pede atenção. Primeiro, escolha um posto com calibrador em bom estado: mangueira sem rachadura e mostrador legível. Equipamento ruim pode bagunçar toda a medição.
Prefira calibrar de manhã cedo ou depois de algumas horas sem usar a moto. Quando o pneu está quente, a pressão interna pode ficar até 10% mais alta. Pra motos como a Honda Titan 160, espere pelo menos três horas depois de desligar.
Procure o adesivo com as informações, geralmente perto do eixo traseiro ou embaixo do banco. Ali você encontra dois cenários principais:
- 29 PSI na frente e 33 PSI atrás para andar sozinho
- Até 36 PSI na traseira se for levar garupa ou bagagem
Sempre confira os valores com um medidor digital também. Às vezes o calibrador automático corta o ar quando chega no número, mas pequenas diferenças podem passar batido. Depois de ajustar, dê uma volta devagar e meça de novo se quiser ser bem detalhista.
Vale a pena anotar as configurações num bloquinho ou no celular a cada revisão. Assim você começa a ver padrões e consegue planejar melhor as próximas manutenções.
Valores Recomendados para Diferentes Tipos de Motos
Cada tipo de moto pede um ajuste específico pra aproveitar o melhor dela. As urbanas, como a Honda CG 160, costumam funcionar bem com 28 PSI na frente e 32 PSI atrás. Já as custom mais pesadas, tipo Yamaha Factor 150, pedem 30 PSI na dianteira pra segurar o peso do chassi.
Se você curte aventura, aí o ajuste é dinâmico. Pra pegar estrada de terra ou trilha, vale baixar 2 ou 3 PSI atrás, assim o pneu agarra mais no terreno irregular. Agora, se a viagem for longa em rodovia, aumentar 4 PSI ajuda a dar mais estabilidade.
Carregar peso muda tudo. Se for levar garupa e malas, a traseira pode precisar de até 36 PSI. Os fabricantes atualizam essas informações todo ano nos manuais, então vale sempre conferir o mais recente.
O ideal é fazer uma verificação por semana. Tabelas por categoria são boas pra referência rápida, mas o que vale mesmo é o que diz o manual da sua moto. Assim você garante conforto, segurança e aquele desempenho gostoso, seja qual for o caminho.
Fonte: https://afnewss.com.br/
